Plantas Medicinais

FOTOS DE PLANTAS
































A dor de dente é um problema pra lá de incômodo. Considerada com uma das piores dores que existe, a dor dente pode ser ocasionada por vários motivos. Em alguns caso, a dor é causada por fatores simples, mas, às vezes, pode significar um problema bem maior. Se não tratada, corre-se o risco da infecção no dentes e gengivas se espalhar para o resto do corpo, levando a problemas mais graves. Por isso, é importante manter a higiene bucal em dia e visitar o dentista com regularidade.

A sensibilidade nos dentes atinge uma grande parte da população, causando dores, principalmente quando bebemos e comemos algo muito gelado ou muito quente. Nesses casos, a dor costuma passar rápido, mas voltar quando o dente é exposto a alimentos que causam o incômodo. O uso de produtos específicos para dentes sensíveis reduz bastante as dores, pois fortalece os esmalte dentário.

A dor também pode ser causada por cáries e infecções na gengiva ou na polpa do dente. Muitas pessoas temem ir ao dentista, por medo de ter que extrair o dente danificado. No entanto, hoje em dia os métodos odontológicos são muito mais eficientes que no passado, e a retirada do dente é o último recurso utilizado. É preciso ir ao dentista e ver qual é o tratamento mais indicado para o seu problema.

Se a dor de dente apertar, você pode recorrer a algumas receitas caseiras, que diminuirão a dor momentaneamente. Mesmo assim, um dentista deve avaliar a situação, para evitar o avanço da infecção. A receita que ensinamos abaixo, reduz bastante as dores. 

Veja como preparar:


Você vai precisar de:
1 folha de batata doce
1 xícara de água
Modo de Preparo:

Ferva a água e acrescente a folha de batata doce, picada em pedaços pequenos. Deixe a mistura ferver mais um pouco e retire do fogo após alguns minutos. Coe e espera ficar morno para utilizar.
Posologia

Faça bochechos com o chá várias vezes ao dia.




melão de são caetano, conhecido cientificamente como momordica charantia, é uma planta que faz parte da família das cucurbitaceae e é originária de partes como leste da Índia e sul da China. Em todo o Brasil, também vem a ser reconhecido por nomes populares como erva de São Caetano, fruto de cobra, erva das lavadeira e melãozinho. Tratando-se de características, é uma trepadeira de cheiro desagradável que possui flores amareladas ou esbranquiçadas, folhas palmatífidas e fruto dourado que abre-se em válvulas espinhosas, possuindo carnosidade mole em seu interior, que torna-se amarelo avermelhada quando madura.

Imagem: Reprodução

O melão de são caetano pode ser facilmente encontrado em locais como pomares, hortas, cafezais, cercas, alambrados e terrenos baldios. Sendo no Brasil o seu tipo mais selvagem considerado uma erva daninha.

Desde a antiguidade já era utilizado na medicina, principalmente pelas tribos existentes na Amazônia. As lavadeiras utilizavam esta erva como clareador de roupas e tirador de manchas em geral.
Propriedades medicinais

Possui função: Adstringente, afrodisíaca, aperitiva, estomáquica, anticarbunculosa, anti-helmínticos, anti-hemorroidário, antidiabética, antimicótica, antifebrífugos, antivenéreos, antileucorréico, anti-reumática, antiflatulenta, anticatarral, antipirética, cicatrizante, colerética, depurativa do sangue, emenagoga, emético, emeto-catárquico, emoliente, estomáquico, febrífuga, hemostáticos, hipotensora, hipoglicêmica, laxante, purgativa, rubefaciente, supurativa, vomitivos vermífugo e vermicida.
Quando a erva pode ser indicada

Seu uso é recomendado em casos de: Afecções biliares, catarata, cólicas abdominais, colite, cravos, dartro, dores de ouvido, dor reumática, escabiose, enxaquecas, febre, fígado, hemorroidas, infecções da pele, irrigação vaginal, leucorréia, malária, menstruações difíceis, mordida de serpentes, morféia, problemas de pele em geral, picadas de insetos, problemas gástricos, pruridos, queimaduras, resfriado, reumatismo, úlceras malignas e vermes.
Modos de usar o melão de são caetano


Seus frutos cozidos agem em casos de vômitos e doenças venéreas.
Pode ser feito cataplasma com seus frutos maduros em casos de problemas hemostáticos.
O suco de suas folhas secas é eficaz em casos de problemas eméticos, purgantes, mordidas de serpentes e afecções biliares.
Sua raiz é um potente adstringente.
A decocção de suas folhas é utilizada em afecções dermatológicas
Uma forte infusão de suas folhas ajuda em casos de escabiose, picadas de insetos, malária, pruridos e úlceras malignas.
Infusão da planta inteira serve para resfriado.
Realizar infusão de 10g de suas folhas em estado seco em 1 litro de água serve para tratamento de leucorreia, menstruações difíceis e cólicas causadas por vermes.
A infusão de seu fruto é bastante indicada para tratar hemorroidas.
Fazer suco de suas folhas amassadas junto à óleo de amêndoas é bastante eficaz tratando-se de queimaduras. Já o seu suco puro age em caso de sarna.









Arruda (Ruta graveolens) é uma planta da família das Rutáceas. Também é denominada como arruda fedorenta, arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, rutade-cheiro-forte. Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de até 15cm de comprimento. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é capsular, de quatro ou cinco lobos, salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em quatro ou cinco valvas
Princípios ativos: Rica em óleos esssenciais, flavonóides (rutina), cumarinas e alcalóides

Receita no combate aos pulgões:
Ferva as folhas durante 5 minutos. Deixe esfriar e pulverize as plantas.
Curiosidades
Uma crença popular de raiz africana, remontando aos tempos coloniais, dita que os homens usem um pequeno galho de folhas por cima de uma orelha, ou que um galho das mesmas seja mantida no ambiente, para espantar maus espíritos.
Apesar das propriedades medicinais conhecidas há séculos, o uso interno desta planta é desaconselhado, pois, em grande quantidade, a arruda pode causar hiperemia (abundância de sangue) dos órgãos respiratórios, vômitos, sonolência e convulsões. 
O efeito considerado "anticoncepcional" na verdade é abortivo, pois provém da inibição da implantação do óvulo no útero, sendo que a ingestão da infusão preparada com a arruda para esta finalidade é muito perigosa e pode provocar fortes hemorragias.








Descrição : Planta da família das Turneraceae. Também conhecida como chanana (ceará), turnera-de-folha-olmo, albina, erva-damiana. Arbusto pubescente e muito ramoso, até 2 m de altura (em geral menos da metade); ramos delicados e difusos; folhas pecioladas, mais ou menos oval-rômbeas, espatuladas ou oblon-goceoladas, obtusas ou agudas, quase sempre cuneadas na base, de 1-2 cm de comprimento, crenado-serradas ou duplo-dentea-das, revolutas nas margens, profundamente imerso-nervadas e pubescentes ou glabras na página superior e tomentoso-pubes-centes ou apenas piíosas, na página inferior; pedúnculos muito curtos; pétalas espatuladas, estames curtíssimos; o fruto é uma cápsula subglobosa de 4-5mm (ou muito menos?). Aromática e de sabor agradável, encerra óleo essencial amargo e adstringente, como o sabor da cânfora, ao qual se atribuem numerosas virtudes medicinais: tónicas, estimulantes, afrodisíacas, anti--diarréicas, diuréticas, espectorantes, laxativas, úteis contra todas as afecções dos rins, da bexiga e da medula espinal, doenças sifilíticas, úlceras do estômago e dos intestinos, dispepsia, paralisia, leucorréia, diabetes, malária, etc., a planta toda serve no México para aromatizar licores e para substituir o chá-da--índia; nos Estados Unidos acha-se incluída na farmacopeia oficial e vende-se em extraio fluido de "Turnerae afrodisiacae"; já teve grande época na Europa, sobretudo como tónico nervoso na amaurose, tónico do sistema gênito-urinário e tónico geral na neurastenia e na impotência; muito conveniente nas convalescenças demoradas deu também excelente resultado no combate à albuminúria nefrítica, albuminúria cardíaca e albuminúria consecutiva às escarlatinas. É encontrada desde o Amazonas até São Paulo. Uma outra espécie, a Turnera opijera, M. é arbusto pequeno, até l m de altura, folhas pecioladas, oblongas, até 6cm de comprimento e 25mm de largura, crenadas, pubescentes, flores fasciculadas, amarelas, dispostas em pení-culas terminais, ovário de 40-50 óvulos; o fruto é uma cápsula. Atribuem-se-lhe as mesmas propriedades medicinais reconhecidas à espécie anterior, principalmente a ação tónica especial e imediata sobre os órgãos gênito-urinários; antigamente o seu maior emprego consistia em combate as dispepsias e os embaraços do ventre. É encontrada em grande escala em Minas Gerais e em São Paulo.


Parte utilizada: folha; raiz.


Princípios Ativos: ácido tânico, cafeína, damianina, óleo essencial, pepsina, princípios amargos, resina, tanino.


Propriedades medicinais: adstringente, albuminúrica, antidispepsia, balsâmica, emenagoga, emoliente, estimulante dos órgãos sexuais, estomáquico, expectorante, purgativa, tônica, tônico geral, tônico nervoso.


Indicações: albuminúria, bronquite, diabete, digestão, disenteria, dismenorréia (dor menstrual), dispepsia, dor de dente, dor em geral, dor nas costas, febre, gripe, hemorragia, incontinência urinária, leucorréia, lumbago (dor na região lombar), má digestão, metrorragia (sangramento do útero), puerpério (período pós-parto), reumatismo, tônico, tórax, vertigem, vesícula.


Contra-indicações/cuidados: Gravidêz, lactação e hipoglicemia.


Efeitos colaterais: Em doses elevadas e purgativa drástica. Há um relato de um individuo que apresentou convulsões tetanicas e paroxismos após ingerir alcool e cerca de 22g de extrato seco de Damiana (Spencer & Seigler, 1981).


Modo de usar:
- infusão das folhas: emoliente, adstringente, diabete, albuminúria, tônico geral, má digestão, dispepsia, leucorréia.
- decocção das raízes: expectorante, incontinência urinária.







A dormideira (ou sensitiva), de nome científico Mimosa pudica L., é um pequeno arbusto perene originário da América tropical, pertencente à mesma família das ervilhas. Esta denominação dá-se devido à forma como os folíolos das folhas se juntam quando ela é tocada ou exposta ao calor (sismonastia). Essa mesma sensibilidade e movimento das folhas da planta também são encontrados em outras espécies dentro da família das ervilhas, como a Neptunia, ou em outras famílias, como a Oxalidaceae. A dormideira apresenta propriedades benéficas à nossa saúde e tanto as suas folhas (em infusão ou suco em cataplasmas) quanto a sua raiz são usadas na medicina popular. Confira a seguir as propriedades medicinais, os benefícios e as indicações de uso deste arbusto.

Foto: Reprodução
As propriedades medicinais e os benefíciosCom propriedades medicinais de colagogo, laxante e resolutivo, a dormideira é utilizada na medicina popular para o tratamento das afecções do fígado, icterícia, prisão de ventre, dores de cabeça; gargarejo para inflamações da boca, garganta e dor de dente; cataplasma para tratar reumatismos articulares ou tumores.

Chá de dormideiraAdicione duas colheres de sopa da erva em um litro de água. Quando a água levantar fervura, desligue o fogo. Tampe o recipiente e deixe a solução abafada por cerca de 10 minutos. Em seguida, é só coar e beber. É indicado tomar de duas a três xícaras do chá ao dia.

CuidadosEm altas doses, a planta é tóxica. Lembre-se sempre do quão importante é consultar um médico antes de usar qualquer medicamento, ainda que natural! Somente um profissional está apto para afirmar se determinado tratamento pode ser feito no seu caso específico.

Curiosidades
Após uma pesquisa realizada por um grupo de cientistas, constatou-se que a dormideira é capaz de responder a estímulos de aprendizado e tem memória. A equipe de pesquisa criou um mecanismo que submetia a planta a choques que não ameaçavam a sua integridade: sobre uma base de espuma, os vasos do arbusto caíam de uma altura de 15 centímetros, deslizando sobre um trilho. No primeiro choque, as plantas fechavam as suas folhas, mas com a repetição das quedas, elas habituaram-se ao estímulo e mantinham as folhas abertas. Quase um mês depois, quando foram submetidas novamente às quedas, as folhas continuavam abertas, demonstrando-se, assim, a capacidade das plantas de se lembrarem do que aprenderam um mês antes.
Dizem que a dormideira, quando colocada sob o travesseiro, proporciona sonhos eróticos, bastando colhê-la em noite de Lua Cheia, preferencialmente quando a planta estiver no signo de Escorpião.


Um comentário: